No rádio, Aécio Neves fala em abrir nova CPI da Petrobras em 2015

Senador falou à rádio Estadão nesta quinta e disse que se a atual CPI não apresentar resultados concretos ele irá reunir assinaturas para uma nova CPI em fevereiro

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Em entrevista para a rádio Estadão, o senador Aécio Neves (PSDB) afirmou nesta quinta-feira (6) que pretende articular a criação de uma nova CPI mista da Petrobras (PETR3; PETR4) no próximo ano. Segundo ele, essa proposta ocorreria se a atual comissão encerrar suas atividades sem apresentar nenhum resultado concreto.

Aécio concedeu entrevista à rádio um dia após voltar ao Senado, depois de perder a disputa da presidência para Dilma Rousseff (PT). A petista tem usado em seus discursos o termo diálogo para descrever seu próximo governo e agora Aécio afirmou que essa conversa será condicionada ao andamento das investigações sobre a petrolífera.

De acordo com o tucano, o “nível do diálogo” vai depender de “gestos claros” da presidente. “Se no encerramento da CPI mista este ano, em dezembro, não estiver ainda elucidado em profundidade todo esse esquema, quem ele atingiria, quais suas ramificações dentro do governo, já anunciei que a partir de 1º de fevereiro, na reabertura do Congresso, vamos iniciar a coleta de assinaturas para uma outra CPI mista”, disse durante a entrevista.

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Aécio disse ainda que o PSDB, o qual ele é presidente nacional, tem uma “minoria pouco expressiva na CPI mista”. Para ele, “o governo é que define as oitivas. Eu não participei dessas reuniões. No que depender de mim, se não for possível chamar ainda este ano, que isso seja feito a partir do início do ano que vem”, completou o senador.

Sobre o caso da investigação também chegar a nomes tucanos, Aécio afirmou que defende a apuração, mas que a responsabilidade pelo andamento dela é do governo atual. “Tem que investigar todo mundo. Se houver alguém de outro partido tem que ser punido exemplarmente”, disse Aécio.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.