No JN, Geraldo Alckmin dá explicações sobre “centrão”, aliados investigados e críticas em SP

Tucano foi o terceiro candidato à presidência entrevistado pelos jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos no Jornal Nacional, da TV Globo

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – Terceiro candidato à presidência da República entrevistado no Jornal Nacional, da TV Globo, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) precisou passar boa parte do tempo defendendo a aliança construída por sua campanha com os partidos do chamado “centrão” (PP, DEM, PR, PRB e Solidariedade) e prestando explicações sobre acusações envolvendo correligionários e figuras próximas à sua gestão no Executivo estadual.

Segundo o tucano, as alianças por ele construídas nessas eleições serão o caminho necessário para a realização de uma agenda de reformas logo no início de um eventual governo, caso da reforma política, com foco em medidas como a redução do número de partidos e a implementação do voto facultativo. “Ou vamos continuar nesse marasmo ou vamos fazer reformas”, justificou.

“O Brasil tem pressa e precisa mudar. Para mudar, precisa de reformas. Vamos fazer rápido. Para que ele tenha emprego. O Brasil voltar a ser um país de oportunidade para todos e não deixar ninguém para trás”, defendeu.

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Quando questionado sobre o fato de as legendas aliadas terem uma série de políticos investigados na operação Lava Jato entre seus quadros, Alckmin alegou que os partidos também conta com boas lideranças. O tema da ética na política e o combate à corrupção ocupou cerca de 15 dos 27 minutos totais da entrevista.

Nesta primeira etapa, que se alongou por mais da metade do tempo da sabatina, o tucano também respondeu a questionamentos feitos pelos jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos sobre uma aliança com o PTC, partido do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em Alagoas. O PSDB decidiu abrir mão de ter uma candidatura própria no estado para apoiar Collor, que tenta se eleger governador.

“O PTC não me apoia. A coligação do PTC não é com o PSDB”, afirmou — nacionalmente, o partido apoia o candidato Álvaro Dias (Podemos). Em outro momento, o tucano chegou a afirmar que esta é uma questão local, em uma indicação de que não teria relação com as estratégias de sua campanha à presidência. Aos jornalistas da TV Globo, Alckmin negou apoio a Collor.

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Ainda houve questionamentos sobre a continuidade do senador Aécio Neves e do ex-governador e ex-presidente tucano Eduardo Azeredo no PSDB. “Aécio não foi condenado. Está sendo investigado e vai responder na Justiça. Azeredo já está afastado da política há muito tempo. Ele vai sair do PSDB, não precisa nem expulsar”, justificou. Quando teve seu comportamento comparado ao de adversários que critica, Alckmin rebateu: “Não vamos a porta de penitenciária para contestar a Justiça”.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.