“Não tem outra saída a não ser importar mão de obra”, diz Delfim

"Estamos perdendo uma oportunidade de ouro; poderíamos estar importando da Europa engenheiros, médicos, físicos", afirmou o ex-ministro da Fazenda

Estadão Conteúdo

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O ex-ministro da Fazenda, Delfim Netto, afirmou que para aumentar a produtividade da economia, seria fundamental o Brasil ter uma política de imigração. “Não tem outra saída a não ser importar mão de obra. Somos um país de imigrantes. Só não faz porque os sindicatos não querem”, destacou.

“Estamos perdendo uma oportunidade de ouro. Poderíamos estar importando da Europa engenheiros, médicos, físicos. Quanto custou formar um engenheiro em Portugal? De US$ 1 milhão a US$ 2 milhões”, disse. “O País deveria ter de 1,5 milhão a 2 milhões de imigrantes por ano. Essa gente seria absorvida, aumentaria a produtividade sem nenhuma tensão”, afirmou.

“O Brasil foi feito por nossos avós, que eram todos imigrantes. A abertura à imigração é muito boa e suspeito que uma boa parte do governo sabe que seria”, ponderou o ex-ministro.

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