Não subestimem uma possível candidatura de Huck à presidência, avaliam integrantes do PT

Segundo a coluna Painel, da Folha, os integrantes do partido lembram da eleição de 1989, em que Fernando Collor era desprezado, mas venceu

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Mesmo ainda em “banho-maria”, uma eventual candidatura do apresentador Luciano Huck à presidência não deve ser subestimada. Essa é a avaliação de uma ala do PT, segundo aponta a coluna Painel, da Folha de S. Paulo. Os integrantes do partido lembram da eleição de 1989, em que Fernando Collor era desprezado, mas venceu.

A preocupação é com o apelo de Huck como “o paizão dos pobres”, por causa das atrações que ele exibe em seu programa na TV, com reformas de casas e carros.

Nesta semana, no mesmo dia da divulgação da pesquisa Barômetro Político realizada pelo Instituto Ipsos, que mostrou que o apresentador de TV Luciano Huck tem 60% de aprovação, foi divulgada a informação de que o possível candidato à presidência para 2018 teria desistido do pleito. Se, por um lado, ele tem um grande desejo de participar da vida política do país, pesa o fato de ter muito a perder caso se lance candidato, que prejudicaria seu programa na Globo e seus contratos publicitários.

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Porém, apontou o jornal O Estado de S. Paulo,  as informações de que Huck decidiu não disputar a eleição têm o objetivo de arrefecer a pressão em cima dele, que aumentou após a pesquisa Ipsos, divulgada pelo jornal. Ou seja, uma cortina de fumaça.  

Segundo a publicação, o apresentador, desde julho, tem acesso a pesquisas mensais para avaliar a sua viabilidade eleitoral. E os dados revelam crescimento na intenção de voto no apresentador, que estuda se filiar ao PPS para disputar a eleição presidencial de 2018. Em julho, no pior cenário para ele, que inclui o ex-presidente Lula, Huck tinha 8%; hoje ele está com 11%. Sem o petista, o crescimento foi de 9% para 14%. A pesquisa mais recente  saiu na semana passada. Nela, Huck está em quarto lugar. No cenário sem Lula, ele empata com Marina Silva (Rede) em segundo lugar. Nesse caso, Bolsonaro aparece em primeiro.

 

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.