“Não podemos correr o risco de passar uma década espantando moscas”, diz o presidente da Riachuelo

O País só vai voltar aos trilhos quando o Estado der espaço ao livre mercado -- que é o antídoto natural contra a corrupção, disse o executivo, ontem, durante a cerimônia de posse do IFL-SP

Paula Barra

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SÃO PAULO – O presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, voltou a defender na noite da última segunda-feira (4) a necessidade de se reduzir o tamanho do Estado para que o País volte aos trilhos do progresso e prosperidade. 

Em uma analogia entre o presunto e as moscas, o executivo disse, a uma plateia de cerca de 200 pessoas durante a cerimônia de posse do IFL-SP (Instituto de Formação de Líderes de São Paulo), que a sociedade brasileira está “magoada” com a corrupção que se instalou nas esferas mais altas do poder e que – embora extremamente importante – somente o trabalho que se está sendo feito para identificar e punir os culpados não será o suficiente: “o Estado precisa dar espaço ao livre mercado, que é o antídoto natural contra a corrupção”, destacou.  

“Não podemos correr o risco de passar uma década espantando as moscas, quando o presunto, que é o Estado, que dá todas as oportunidades para a corrupção, em uma relação incestuosa, com a deformação do empresariado, continue proporcionando um verdadeiro banquete às moscas”, disse o presidente da Riachuelo, complementando em seguida: “Temos então que tirar o presunto da sala, o que significa reduzir o tamanho do Estado e devolver esse espaço ao desinfetante natural contra a corrupção que é o livre mercado”

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Segundo ele, o Estado nada mais é do que um prestador de serviços e é esse patamar de cidadania que está se chegando na política. “O propósito é a palavra mágica que vai substituir o mundo do conflito, do ‘nós contra eles’, do acirramento e da polarização. Nós estávamos vindo de governo desprovido de propósito, onde se prevalecia o ‘toma lá da cá’. Um governo que caminhava para a paralisia”, comentou. E, nesse novo ciclo de reconstrução do País, o eleitor será o grande protagonista, acredita. “Sai o eleitor súdito, que tem a propensão de votar em um governo provedor, e entra o eleitor cidadão, que tem esse sonho de se criar um país de inclusão”, disse. 

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