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SÃO PAULO – A polêmica sobre o voo de uma comitiva de senadores brasileiros para a Venezuela em um voo militar, que teve autorização negada pelo governo do país, continua em Brasília.
Após críticas feitas por alguns integrantes da oposição de que o governo brasileiro não estaria se empenhando para garantir o sobrevoo e o pouso da comitiva, o ministro da Defesa, Jaques Wagner, rechaçou as críticas.
Questionado se a falta de resposta desde sexta-feira do governo de Nicolás Maduro não é uma resposta negativa, o ministro respondeu: “Não mando no governo venezuelano”. Ele disse que o pedido foi feito e está sendo avaliado pelo governo do país vizinho. A ele, cabe a decisão final sobre a autorização.
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“Qualquer avião da FAB, para sair daqui e ir a qualquer lugar, ele pede ordem de passagem pelo espaço aéreo e para o pouso. Não é verdade que tenha sido negado. O presidente Renan sabe disso, e o presidente Aloysio (Nunes Ferreira, presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado) sabe disso. Eles acompanharam tudo”, afirmou.
Em entrevista coletiva concedida na manhã de hoje o presidente do Senado, Renan Calheiros, anunciou que a disposição da comitiva de senadores que visitará o país é viajar em um avião de carreira.
A comitiva de senadores tem a intenção de visitar presos políticos daquele país, como Leopoldo Lopez (líder do partido Vontade Popular), o ex-prefeito de Caracas, Antonio Ledezma e o ex-prefeito de San Cristobal, Daniel Ceballos. Todos fazem oposição ao presidente do país, Nicolás Maduro.
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