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SÃO PAULO – Na decisão que embasou a prisão do pecuarista e amigo do ex-presidente Lula, José Carlos Bumlai, na nova fase da Operação Lava Jato, o juiz federal Sérgio Moro reiterou que não há nenhuma prova contra o petista no empréstimo do banco Schahin ao empresário. Bumlai, segundo a investigação e apontado por delatores, teria sido usado o empréstimo para repassar dinheiro ao PT.
“Não há nenhuma prova de que o ex-Presidente da República estivesse de fato envolvido nesses ilícitos, mas o comportamento recorrente do investigado José Carlos Bumlai levanta o natural receio de que o mesmo nome seja de alguma maneira, mas indevidamente, invocado para obstruir ou para interferir na investigação ou na instrução”, afirma Moro na decisão.
Segundo ele, fatos da espécie teriam o potencial de causar danos não só ao processo, “mas também à reputação do ex-presidente, sendo necessária a preventiva para impedir ambos os riscos”.
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O procurador Carlos Fernando dos Santos, do MPF (Ministério Público Federal) também disse que não é possível calcular o envolvimento de Lula nas operações financeiras. Por outro lado, foi destacado que Bumlai teria intermediado a relação entre Schahin e o PT.
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