“Não existe milagre nem marciano que vai pagar essa conta”, diz presidente da Firjan sobre Previdência

 Após encontro com Temer, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira defendeu a aprovação de reformas

Estadão Conteúdo

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O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, disse nesta terça-feira, 16, após reunião com o presidente Michel Temer, que a entidade tem ajudado o governo federal no apoio às reformas tentando sensibilizar os congressistas de que elas são fundamentais para a economia. “O Congresso por acaso acha que vai aparecer uma fada com um baú de dinheiro”, disse. “Não existe milagre nem marciano que vai pagar essa conta”, completou.

Ao defender os ajustes nas contas públicas, Vieira disse ainda que “a população brasileira vai ter que pagar essa conta”. Segundo ele, ao propor a reforma trabalhista o governo vai conseguir gerar mais emprego e, no caso da previdenciária, vai evitar um “entulho” para as futuras gerações.

O presidente da Firjan admitiu que as mudanças que foram feitas no texto principal da reforma da Previdência, que era “mais dura”, não podem continuar acontecendo para não desfigurar a proposta e a sua eficiência. “Quero pedir atenção aos congressistas que nós não podemos imaginar uma reforma que não tem eficiência”, afirmou, acrescentando que as contas têm que fechar.

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Vieira comentou a retomada do emprego – a partir dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados hoje, que apontam que o Brasil abriu 59.856 vagas formais em abril, e disse que quanto antes as reformas forem aprovadas “mais rapidamente” o País retomará os empregos.

Questionado se havia feito algum pedido específico ao presidente, Vieira disse que Temer deve ter demandas “a cada meia hora” e que veio apenas conversar. Em relação a demandas de outras entidades industriais, que hoje cedo pediram a Temer uma edição de Refis para a indústria, Vieira afirmou que as federações estão “preocupadas” e que é passivo principalmente das pequenas e microindustrias. “As pequenas e micro precisam ter olhar especial”, disse.

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