Não adianta desconfiar das urnas, diz Lula em recado a Bolsonaro

"A gente tem que olhar e falar: Bolsonaro, seus dias estão contados", disse Lula a apoiadores

Reuters

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em coletiva de imprensa (Foto: Ricardo Stuckert)

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BRASÍLIA (Reuters) – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira que não adianta o presidente Jair Bolsonaro (PL), seu principal adversário na disputa pelo Palácio do Planalto, questionar a segurança e a lisura das urnas eletrônicas.

Em ato em Belo Horizonte, Lula avaliou ainda que Bolsonaro age desta forma por medo da derrota eleitoral e por temor de ser condenado quando deixar a Presidência.

“A gente tem que olhar e falar: ‘Bolsonaro, seus dias estão contados’. Não adianta desconfiar de urna”, disse Lula a apoiadores no evento.

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“O que você tem, na verdade, é medo de perder as eleições e ser preso depois que você terminar”, acrescentou o petista, que lançou sua pré-candidatura no último sábado.

Lula disse ainda que a vitória de Bolsonaro nas últimas eleições foi um “erro” da história do país, motivada, em grande parte, pela negação da política. Ele aproveitou para estimular a participação dos jovens no processo eleitoral.

O petista reconheceu, ainda, que as eleições deste ano não serão fáceis, e que Bolsonaro “não é um adversário qualquer”, por representar a “antidemocracia”.

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Bolsonaro e seus aliados têm atacado constantemente as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral de votação, sem apresentar evidências. O presidente, que responde a processos no Supremo Tribunal Federal (STF), já chegou a afirmar que não aceitaria o resultado de eleições que não considerasse “limpas”.

Em episódio mais recente, o imbróglio envolvendo a confiabilidade do sistema eleitoral tem girado em torno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Ministério da Defesa.

Nesta segunda, o TSE divulgou a íntegra de 35 páginas, divididas em sete tópicos, com os questionamentos e as respostas técnicas dadas pela corte ao representante das Forças Armadas na comissão e apontou o que afirmou ser uma série de erros de premissas, conceituais e até falta de embasamento metodológico nos questionamentos.

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