Mundo corre risco de visão negacionista prevalecer se Trump vencer, diz Marina

Para ministra, ex-presidente dos EUA representa risco para os esforços globais de preservação do meio ambiente e combate às mudanças climáticas

Reuters

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Paulo Pinto/Agência Brasil)

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A ministra de Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, disse nesta quinta-feira (7) torcer para que Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, não volte à Casa Branca. Para a ministra brasileira, o americano representa um risco para os esforços globais de preservação do meio ambiente e combate às mudanças climáticas.

“O mundo inteiro corre o risco de a visão negacionista prevalecer, na contramão dos esforços que precisam ser feitos referentes à mudança do clima“, disse Marina, em entrevista a jornalistas, após participar de evento no Rio de Janeiro. A ministra havia sido questionada se a eleição de Trump representaria um risco para os esforços globais de preservação do meio ambiente.

“Obviamente que espero e torço para que o povo americano mantenha o caminho do compromisso com o enfrentamento da mudança climática. Obviamente a pessoa que vai fazer isso não vai ser o Trump”, afirmou a brasileira.

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Trump deve ser o candidato do Partido Republicano nas eleições presidenciais de novembro nos EUA, após Nikki Haley, sua última adversária dentro da legenda, abandonar a disputa nesta semana em meio a uma série de derrotas nas prévias.

O adversário na votação deve ser mais uma vez o democrata Joe Biden, atual presidente americano, que derrotou o republicano em 2020.

Sob o governo Biden, os EUA anunciaram um investimento de US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,5 bilhões) no Fundo Amazônia, para medidas de preservação da floresta no Brasil. Além disso, o presidente americano fez do combate às mudanças climáticas uma de suas principais prioridades políticas.

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Na entrevista de hoje, Marina voltou a defender que os países mais ricos devem ter um compromisso maior com a preservação do meio ambiente e o combate às mudanças climáticas, por terem sido os principais responsáveis pelas alterações no clima ao longo das décadas.

A ministra também manifestou preocupação com o aumento do desmatamento do Cerrado, que cresceu mais de 20% em 2023. Ela disse que houve uma queda “de 4% “muito pequena” nos primeiros meses deste ano. “Temos planos de prevenção e controle do desmatamento no Cerrado que já estão sendo implementados. E nesses primeiros meses já tivemos uma queda de 4%, muito pequena para dizer que é uma tendência de queda, mas trabalhamos com afinco“.

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