Movimentações de Santana aumentam suspeitas sobre caixa 2 em reeleição de Dilma, diz Folha

As suspeitas são de que a esposa e sócia de Santana, Mônica Moura, teria feito pagamentos entre 2014 e 2015 com recursos ilegais da Odebrecht

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – A Polis, empresa do marqueteiro João Santana, teria recebido recursos em dinheiro vivo da Odebrecht e usado os valores para pagar fornecedores da campanha da reeleição da presidente Dilma Rousseff. Segundo matéria do jornal Folha de S. Paulo, um roteiro indica o caminho dos recursos, mas ainda é objeto de investigações da Polícia Federal.

As suspeitas são de que a esposa e sócia de Santana, Mônica Moura, teria feito pagamentos entre 2014 e 2015 com recursos ilegais da Odebrecht. Até o momento, a construtora Andrade Guiterrez havia confirmado ter pago ilegalmente a fornecedores de Dilma na campanha anterior, de 2010, o que não poderia impactar na situação da chapa eleita na última disputa.

À reportagem, sob a condição de anonimato, dois prestadores de serviços da campanha de 2014 disseram que a Pólis fazia pagamento de serviços da área de comunicação em dinheiro vivo. Uma planilha apreendida na casa da secretária da Odebrecht Maria Lúcia Tavares traz 41 pagamentos a “Feira” [apelido dado a Santana], totalizando R$ 21,5 milhões. Segundo ela, a lista referia-se a entregas de dinheiro vivo na capital paulista.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.