Mourão diz que governo não tem dinheiro para reajuste de 27% pedido por servidores do BC

Categoria retomou greve na terça e diz que 5% são insuficientes; vice-presidente também falou sobre recuo de Bolsonaro após promessa aos policiais federais

Estadão Conteúdo

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O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou nesta quarta-feira (4) que a União não tem dinheiro para dar o reajuste de 27% pedido pelos servidores do Banco Central e defendeu a proposta do governo de conceder um aumento linear de 5% para todo o funcionalismo federal.

“É o necessário? Não. Mas é o possível”, afirmou o vice-presidente, que também falou em “recuo do presidente” em relação aos policiais federais (Jair Bolsonaro havia prometido um reajuste maior para a categoria e a reestruturação da carreira, mas voltou atrás diante da pressão de outras categorias do funcionalismo, como a dos servidores do BC).

“Não tem dinheiro, né? É uma realidade. Nós que somos funcionários públicos temos de entender que aumento salarial só pode ocorrer se houver aumento de arrecadação consistente. Quando há aumento de arrecadação consistente? Quando aumenta o PIB”, disse Mourão.

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“Nós funcionários públicos temos de entender que nós não perdemos o emprego, muita gente perdeu o emprego. O salário não está adequado no momento por conta da inflação? Não está, mas vamos esperar a oportunidade para que isso possa ser equalizado.”

Os servidores do BC querem reajuste salarial de 27%, para repor a inflação entre 2017 e 2022, e a reestruturação de carreiras, que segundo o sindicato não tem impacto fiscal. A categoria entrou em greve em 1º de abril e chegou a suspendê-la por duas semanas, para negociar com o governo, mas a paralisação foi retomada na terça-feira (3).

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