Moro rebate críticas a prisão de amigo de Lula e diz que “excepcional” é a corrupção

Bumlai é suspeito de ter movimentado propina e lavado dinheiro para os cofres do PT

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Rebatendo as críticas de que a prisão do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi “excepcional”, o juiz Sérgio Moro disse que “excepcional” não é a prisão cautelar, mas o “grau de deterioração da coisa pública”. Bumlai é suspeito de ter movimentado propina e lavado dinheiro para os cofres do PT. 

Segundo informações da reportagem de Fausto Macedo, do Estado de S. Paulo, Moro teria dito que se a corrupção é sistêmica e profunda, a prisão preventiva acaba sendo necessária para impedir que o quadro criminoso evolua. “Impor a prisão preventiva em um quadro de fraudes, corrupção e lavagem sistêmica é aplicação ortodoxa da lei processual penal”, afirma o juiz. 

Moro disse que Bumlai se enquadra nestes quesitos, pois haveria provas indicando que o pecuarista disponibilizou seu nome e suas empresas para viabilizar de maneira fraudulenta recursos a um partido político, o que traria danos à própria democracia.  

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