Moro: prisão de ex-presidente da Petrobras joga “melhor luz sobre o mundo de sombras que encobre a sua atividade”

MPF descobre esquema para destruir mensagens e passagem para "fugir" do Brasil

Rafael Souza Ribeiro

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SÃO PAULO – Após o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, Aldemir Bendine, ser preso nesta quinta-feira (27) na 42ª fase da Operação Lava Jato, Sérgio Moro, que autorizou a abertura de inquérito para investigar o executivo em 13 de junho, se manifestou e afirmou que a prisão joga “melhor luz sobre o mundo de sombras” da corrupção.

“Mesmo no curto prazo da temporária, será difícil o exame completo do material pela Polícia Federal, mas é possível que verificações sumárias, aliadas aos depoimentos dos investigados joguem melhor luz sobre o mundo de sombras que encobre a sua atividade”, avaliou Moro.

Segundo as investigações realizadas, o ex-presidente das estatais teria solicitado vantagem indevida em razão dos cargos exercidos para que o Grupo Odebrecht não viesse a ser prejudicado em futuras contratações da Petrobras e, em troca, o grupo empresarial teria efetuado o pagamento em espécie de ao menos R$ 3 milhões em propinas para a construtora.

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Além disso, o MPF (Ministério Público Federal) descobriu através da quebra de sigilo telefônico que Bendine tinha comprado, para a próxima sexta-feira (28), uma passagem somente de ida para Portugal, sugerindo que o executivo sabia da operação. Para completar, Bendine e  e seu suposto operador, André Gustavo Vieira da Silva, que também foi preso, possuem um sistema para destruir mensagens a cada 4 minutos, a fim de “evitar eventuais interceptações das comunicações entre eles”.

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