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BRASÍLIA (Reuters) – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu nesta segunda-feira prorrogar por 90 dias o inquérito que investiga se o presidente Jair Bolsonaro interferiu na Polícia Federal.
Moraes prorrogou também por três meses o inquérito que apura a existência e o financiamento de uma suposta milícia digital que teria praticado atos contrários à democracia, como incitar o fechamento do próprio Supremo.
Procuradas, a Advocacia-Geral da União e a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência não responderam de imediato.
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No primeiro caso, Bolsonaro concordou na semana passada em prestar depoimento presencial no inquérito. A questão de como e se o presidente deveria prestar depoimento na investigação ficou em aberto quase um ano no Supremo.
Esse caso teve como ponto de partida declarações feitas pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro ainda em abril do ano passado.
O segundo caso, aberto em julho, é um desdobramento do inquérito que investigou atos antidemocráticos deflagrados no início do ano passado e agora mira a atuação digital de supostos aliados de Bolsonaro em ações ilegais.
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