Ministros do Supremo defendem cancelamento da delação da J&F, diz colunista

Segundo coluna da jornalista Mônica Bergamo, os magistrados acreditam, inclusive, que não seria necessário esperar iniciativa da PGR para isso

Marcos Mortari

Plenário do STF

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SÃO PAULO – A reação à revelação de novos áudios encaminhados por executivos do grupo J&F à Procuradoria-Geral da República no âmbito do acordo de colaboração premiada firmado foi dura de alguns ministros do Supremo Tribunal Federal, conforme noticia a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. Ela conta que ao menos três ministros da corte defendem o cancelamento imediato da delação.

Ainda de acordo com a coluna, os magistrados acreditam, inclusive, que não seria necessário esperar iniciativa da PGR para isso. Bastaria o questionamento de um dos ministros. Para um deles, a se confirmar o conteúdo dos áudios, ficaria caracterizado crime de obstrução à Justiça.

Nos novos áudios entregues, três ministros da corte — a presidente Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski — são citados em diálogos entre Joesley Batista e Ricardo Saud. Os apontamentos, no entanto, não sugerem nada comprometedor.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.