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SÃO PAULO – Em mais um capítulo da discussão sobre o fornecimento de energia elétrica pelo Brasil à Argentina, o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, se reúne nesta sexta-feira (2) com o ministro do Planejamento, Investimentos e Serviços da Argentina, Julio de Vido.
O encontro deve definir detalhes do acordo pelo qual o Brasil enviará energia ao país vizinho entre maio e agosto deste ano, que foi firmado entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Cristina Kirchner e oficializado por decreto presidencial baixado durante a semana.
O volume de energia a ser fornecido, que pode ser definido ainda nesta reunião, vai depender do cálculo da quantidade que os argentinos precisam e do quanto o Brasil pode oferecer. De acordo com o Julio de Vido, o volume necessário depende principalmente do rigor do inverno em seu país.
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Energia emprestada
A energia que será enviada ao país vizinho provém de térmicas a gás ou de hidrelétricas – exceto da Usina de Itaipu, cujo produto só pode ser fornecido para o Brasil e Paraguai.
Cabe lembrar que, pelo acordo, a Argentina terá que “devolver” a energia fornecida pelo Brasil entre setembro e novembro deste ano, na mesma quantidade.
“Não é moeda de troca”
Segundo o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, o fornecimento de energia do Brasil à Argentina não tem como objetivo tentar solucionar a suspensão das exportações de trigo argentino ao Brasil.
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