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SÃO PAULO – Os grampos realizados pela Polícia Federal na Operação Navalha atingiram outro ministro do governo. A PF gravou pelo menos três telefonemas entre o lobista Sérgio Sá e o ministro das Cidades, Márcio Fortes (PP).
Sá seria uma peça estratégica no esquema montado por Zuleido Veras, dono da construtora Gautama, que comandaria a suposta máfia das licitações públicas desarticulada pela operação da PF.
O primeiro ministro atingido pela Operação Navalha foi o de Minas e Energia, Silas Rondeau, que pediu exoneração do cargo após as denúncias de ter recebido propina da Gautama. Rondeau nega as acusações.
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PP já teria substituto
A cúpula do PP já teria um nome para substituir Márcio Fortes caso a situação do atual ministro venha a ficar insustentável, do senador Francisco Dornelles.
Os grampos realizados pela Polícia Federal em suas operações atingem advogados, empresários, juízes, ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e até parentes do presidente. Nesse último caso, está Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão de Lula.
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