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SÃO PAULO – O ministro da justiça japonês, Kunio Hatoyama, afirmou na última quarta-feira (24) que tem consciência da forma violenta de execução dos condenados por assassinato no Japão, questionando o enforcamento como pena de morte.
O ministro também disse, no comitê de Justiça do Parlamento, acreditar que há maneiras mais pacíficas de executar os condenados, apesar das determinações do código penal japonês de utilização do enforcamento.
Penas alternativas
Hatoyama sugeriu que pessoas que não façam parte do Ministério de Justiça indiquem penas alternativas e participem de um grupo de estudo sobre o caso.
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De acordo com declarações do ministro, ele gostaria de ouvir a opinião daqueles que são contra a pena de morte
Em setembro, Hatoyama causou polêmica no Japão, ao afirmar que as execuções deveriam ser feitas automaticamente, sem a necessidade da autorização por escrito do ministro da justiça.
Nenhuma pena de morte foi executada no Japão após a posse do primeiro-ministro Yasuo Fukuda, há um mês. No governo anterior, de Shinzo Abe, que durou dez meses, foram feitas 10 execuções.