Ministro diz crer que em decreto de saneamento publicado em curto espaço de tempo

Governo terá uma nova rodada de diálogo com os envolvidos para tratar do tema

Estadão Conteúdo

Equipamentos de empresa de saneamento básico, em Bragança Paulista (SP) 12/02/2015 REUTERS/Paulo Whitaker

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O ministro das Cidades, Jader Filho, disse, nesta terça-feira (14), acreditar que em “curto espaço de tempo” o governo publicará as novas regulamentações do Marco Legal do Saneamento. Ele reforçou que o Executivo ainda está debruçado sobre pontos em que não há consenso entre as associações do setor.

Um deles se refere a sobrevida de contratos de estatais que hoje estão irregulares, seja por estarem vencidos ou em prestação de fato, sem contrato formalizado.

Como vem mostrando o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), as empresas privadas não acreditam ser possível regularizar essas operações via decreto. Tal medida cobraria mudanças legais, algo que o setor privado é contra.

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De acordo com Jader Filho, ainda nesta terça o governo terá uma nova rodada de diálogo com os envolvidos para tratar do tema. “Isso que estamos discutindo se haverá ou não segunda chance a contratos irregulares de estatais, haja vista que tem situações que precisa de alteração na lei e outras que são por decreto. São essas discussões que estamos fazendo, com envolvidos no processo, e jurídico, para encontrar melhor caminho. Algumas coisas podem ser feitas a partir de decretos e outras terão que ser feitas com alteração de lei”, disse à imprensa, após participar de evento promovido pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP).

Questionado se já estaria definido que o governo proporia um projeto de lei para alterar o marco legal, o ministro respondeu apenas que as discussões estão em torno desse tópico. “Tem diversos pontos que têm consenso e tem alguns dissensos, e é nesses dissensos que estamos trabalhando para encontrar melhor mecanismo para poder alcançar a solução dos problemas”, afirmou o ministro. “Mensagem principal do governo é facilitar investimento”, concluiu.