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SÃO PAULO – Em debate na Associação Brasileira de Imprensa, na última segunda-feira (05), o ministro da Cultura, Gilberto Gil, admitiu que as eleições presidenciais deste ano podem atrapalhar o processo de escolha de padrão de TV digital para o Brasil.
O ministro defende que não seja feita a escolha do padrão neste ano. “As comunicações sociais têm um papel crítico, no sentido amplo da palavra, em relação ao processo eleitoral. Elas também têm um papel de pressão sobre as formas de ver, avaliar e decidir”, explicou o ministro.
O presidente do Instituto de Estudos e Projetos em Comunicação e Cultura (Indecs), Gustavo Gindre, também acredita que a escolha deve ser adiada. “Eu estou preocupado que esta decisão venha a ser tomada num ano eleitoral, quando os radiodifusores têm um poder de pressão sobre o governo muito maior”, afirmou.
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Escolha do padrão
A tecnologia da TV digital pode ser implantada em uma televisão comum na transmissão de programas, para entrar na internet e transmitir ligações de telefone, inclusive celulares.
Existem três padrões desta nova tecnologia que podem ser implantados no Brasil. O europeu (DVB), o japonês (ISDB) e o americano (ATSC). Segundo Gilberto Gil, o ministério não tem preferência por nenhum deles. “Nós não estamos a favor de nenhum modelo. Estamos a favor que a decisão seja a melhor para se criar um novo modelo de comunicação, estimulando as produções regionais e independentes”, disse Gil.
Com informações da Agência Câmara.
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