“Minha Casa Minha Vida” deixou de ser programa de governo para ser de Estado, diz ministro

Em discurso no 1º Fórum XP Real State, Bruno Araújo falou sobre a importância em se preservar o programa e criar outro complementar voltado à qualidade de moradias

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – Considerado um dos pilares de políticas públicas no Brasil, o programa Minha Casa Minha Vida deixou de ser mero programa de governo para se tornar programa de Estado. Essa é a leitura que faz o ministro das Cidades, Bruno Araújo, que esteve nesta quinta-feira (28) no 1º Fórum XP Real State, organizado pela XP Investimentos a empresários e investidores do setor imobiliário, em São Paulo. Em breve apresentação, o político chamou atenção para a drástica redução no orçamento da pasta e ressaltou a importância de se investir em eficiência e produtividade para seguir tendo resultados para a população.

“A missão do governo e da sociedade é preservar o programa”, afirmou o ministro durante o evento. Segundo ele, a orientação do governo do presidente interino Michel Temer para o momento é que não iniciar nenhuma obra até que sejam entregues as atrasadas por paralisação. Araújo também aproveitou sua fala para pregar a reconstrução da meritocracia na administração pública, o que, segundo ele, foi “totalmente destruído” no governo anterior. “É preciso retomar o modelo de governança”, retirando o apontamento político das escolhas, defendeu.

No final da tarde, o ministro tem reunião marcada com Michel Temer, no Palácio do Planalto. Entre os assuntos em pauta está a criação de um novo programa de habitação mais focado na melhoria da qualidade de moradias. Segundo Araújo, a ideia é fazer uma política complementar ao MCMV, que se propõe ao problema de quantidade.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.