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Os metroviários de São Paulo decidiram, por ampla maioria, aceitar a proposta apresentada pelo governo do Estado e suspenderam a greve que estava prevista para começar na próxima terça-feira (27). A decisão foi tomada após uma votação on-line encerrada na noite desta quinta-feira (22), com participação de 2.774 trabalhadores.
Do total, 79,16% votaram a favor do acordo, enquanto 18,71% rejeitaram a proposta e 2,13% se abstiveram. O principal ponto do acordo é um reajuste salarial de 5,01%, sendo 4,1% pagos de forma imediata e 1% destinado ao custeio do plano de saúde, evitando aumento nas mensalidades.

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Além do reajuste, o acordo prevê:
- Renovação do Acordo Coletivo por dois anos;
- Concessão de abono salarial;
- Fim da exigência anual de laudo médico pericial;
Com a paralisação descartada, o foco da categoria agora se volta para a resistência ao plano de privatização do Metrô, defendido pelo governo estadual. “Enfrentar a terceirização da manutenção e o Plano de Carreira são as batalhas concretas deste momento imediato da luta contra a privatização”, afirmou o sindicato dos metroviários.
Na quarta-feira (21), a categoria também realizou uma assembleia e lançou um novo espaço de organização política e sindical na sede do Sindicato dos Metroviários, no bairro do Belém, zona leste de São Paulo.