Mesmo com computador mais caro, base de internautas deve ultrapassar 50 milhões

De acordo com a CEO do Ibope//NetRatings, isso acontece porque locais públicos impulsionarão acesso à internet

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – O Brasil fechou o ano de 2008 com uma base de mais de 43 milhões de pessoas com acesso à internet, levando em consideração aquelas com 16 anos ou mais. Para se ter uma idéia, entre outubro de 2007 e de 2008, o crescimento da base de internautas já havia sido de 11%. Em 2009, certamente, o número deve passar os 50 milhões.

De acordo com a CEO do Ibope//NetRatings, Fábia Juliasz, o crescimento se dá por vários motivos. O primeiro é que a internet no Brasil já é consolidada, de modo que as pessoas crescem engajadas neste meio de entretenimento, comunicação e comércio. Além disso, quem tem acesso o está ampliando, principalmente em locais públicos, como as lan houses.

“Também há a diminuição do custo do acesso, primeiro dos computadores e agora da banda larga”, afirmou a CEO.

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Crise financeira

Fábia afirmou que essa tendência de crescimento na base dos internautas não deve ser prejudicada pelo encarecimento dos computadores, que foi causado pela valorização do dólar na crise financeira global. Apenas os equipamentos importados devem encarecer e ter queda de vendas, mas o mercado nacional deve encontrar alternativas para atender ao mercado consumidor.

“O computador importado vai ficar mais caro. O impacto não vai ser tão grande, porque as pessoas têm os lugares públicos, que permitem o acesso de centenas delas ao mesmo tempo”, explicou, dizendo que “uma coisa compensa a outra”.

Conforme explicou Fábia, as classes sociais mais baixas devem puxar o crescimento da base de internautas – principalmente devido ao acesso em locais públicos -, uma vez que a internet já está consolidada entre as mais altas e 80% da classe C tem acesso à rede mundial. Um dado interessante é que a crise poderá incentivar o uso da internet.

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“O que vai puxar o crescimento é a intensidade de uso. Em momentos de crise, as pessoas usam mais a TV a cabo, a internet, já que não têm dinheiro para gastar saindo de casa. Há um crescimento no uso dos meios”, disse a CEO.

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