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SÃO PAULO – A Mesa Diretora do Senado decidiu, por unanimidade, considerar admissível a representação do P-SOL contra Joaquim Roriz por quebra de decoro parlamentar e encaminhou o processo ao Conselho de Ética. A decisão é o primeiro passo para a abertura do processo contra Roriz no Conselho de Ética do Senado.
Apesar do encaminhamento da representação, a Mesa entende que o prazo para Roriz renunciar e escapar do processo, que pode levar até à cassação do mandato, ainda não acabou.
A acusação
Joaquim Roriz foi acusado de participar da partilha de R$ 2,2 milhões com o ex-presidente do Banco de Brasília, Tarcísio Franklin de Moura. Gravações feitas pela Polícia Civil, mostravam diálogos entre Roriz e o ex-presidente do banco onde combinavam o local de entrega do dinheiro. No mesmo dia, teria ocorrido uma operação de saque no BRB de mesmo valor em nome do empresário Nenê Constantino de Oliveira.
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Segundo Roriz, a operação financeira foi um empréstimo feito junto ao empresário, presidente do Conselho Administrativo da GOL, no valor de R$ 300 mil. Desse total, R$ 271.320 teriam sido usados para o pagamento de uma bezerra adquirida da Associação de Ensino de Marília.
Senador nega renúncia
O senador participou nesta quarta do início da reunião da Mesa Diretora do Senado, contrariando sugestão de aliados, e negou que tenha entregado para a Mesa seu pedido de renúncia. Além disso, afirmou que apresentou documentos em sua defesa na representação do P-SOL.
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