Mercadante quer política de regulamentação, caso bancos não diminuam suas tarifas

Clientes reclamam dos preços dos serviços prestados pelos bancos e tarifas bancárias podem ter valores regulamentados

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O presidente da CAE (Comissão de Assuntos Econômicos), senador Aloizio Mercadante (PT-SP), disse que os bancos devem tomar iniciativas para reduzir as tarifas cobradas para que o governo e o Congresso não partam para a adoção de sistema público de regulamentação dos valores.

A declaração foi dada, durante reunião semanal da CAE, nesta terça-feira (16), realizada para discutir o valor cobrado pelos bancos nos serviços prestados aos clientes, como a concessão de talão de cheques ou a manutenção da conta.

Tarifas abusivas

As tarifas bancárias são motivos de reclamação dos clientes que não concordam com os preços abusivos cobrados pelos bancos.

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Uma pesquisa recente do Procon de São Paulo constatou diferenças de até 369,57%, nos dez bancos pesquisados, entre preços cobrados pelo mesmo serviço, conforme veiculou a Agência Senado.

Aumento espantoso

O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), um dos requerentes da audiência, destacou números do Banco Central, segundo os quais as tarifas bancárias aumentaram 800% de 1994 a 2006, enquanto a inflação no mesmo período ficou em 160%. Para o senador, essa conjuntura “comprova a prática de preços abusivos”.

Resposta

Ainda durante a audiência, o presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Fábio Coletti Barbosa, avaliou que as receitas de serviços, embora em crescimento desde 2006, permaneceram estáveis em relação às receitas totais dos bancos.

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Barbosa complementou que o aumento não se relaciona às majorações das tarifas, mas ao crescimento da base de clientes do setor, que hoje conta com 103 milhões de contas-correntes, mais 44% em relação ao ano de 2001.

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