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SÃO PAULO – Respondendo às mudanças anunciadas por Barack Obama na última quarta-feira (17), alguns dos membros do Federal Reserve se mostraram desfavoráveis a parte das medidas propostas pelo presidente norte-americano.
Entre os pontos mais criticados pelo colegiado, a nova Agência de Proteção Financeira ocupou lugar central nos ataques, por diminuir a autoridade regulatória do Fed ante aos consumidores.
Se aprovado pelo Congresso, o órgão proposto por Obama deverá suprimir o poder do Fed de legislar estipulando as regras válidas para regular a concessão de empréstimos, hipotecas e cartões de crédito.
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Críticas da oposição
Na visão dos contrários às mudanças de Obama, caso a investida do presidente dê certo, o próximo passo que a administração dará será propor mudanças na estrutura do Federal Reserve, podendo sugerir uma “revisão” na organização do Banco Central.
Na tarde passada, a equipe econômica do governo anunciou a proposta de uma reforma regulatória agressiva no sistema financeiro norte-americano, apontada por muitos como a mais abrangente desde a crise de 1929.
Em linhas gerais, o objetivo da medida é ampliar o controle sobre o sistema financeiro, além de identificar novas ameaças e riscos nas atividades das instituições. Se passar pelo Congresso, o plano deverá exigir dos grandes bancos, por exemplo, maior volume de capital em caixa para evitar situações de insolvência.
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