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SÃO PAULO – Instalada nesta quinta-feira a terceira CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar as denúncias de corrupção na Petrobras (PETR3; PETR4), dos 27 deputados federais titulares, 15 receberam doações de empresas citadas nos documentos da Operação Lava Jato da Polícia Federal. Somadas, as doações de companhias como a OAS, a Odebrecht, a Galvão Engenharia e a UTC Engenharia a esses deputados foram de R$ 3,289 milhões.
Segundo informações do Congresso em Foco, o maior beneficiado entre os membros da CPI foi o deputado Luiz Sérgio (PT), que recebeu R$ 962 mil dessas empreiteiras. O próprio presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB), recebeu o R$ 454 mil. “O fato de ter recebido recursos, como permite a legislação, das empresas não me coloca na condição de advogado delas”, defendeu-se o relator.
Uma questão de ordem do Psol para afastar os parlamentares que receberam doações de investigadas pela Lava Jato foi rejeitada presidente da sessão, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que presidiu a sessão por ser o parlamentar mais velho da comissão.
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“Você não pode ser punido por aquilo que a lei prevê. A lei prevê que a doação feita por empresa é legal e tem que ser declarada”, afirmou o deputado Carlos Sampaio do PSDB, um dos receptores de doações.
Na semana que vem, a CPI deve debater o pedido do PT para incluir o período da presidência de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) nas investigações.
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