McCain é agressivo no último debate presidencial, mas Obama mantém vantagem

Pesquisas e analistas favorecem candidato democrata, que lidera intenções de votos; rival republicano pressionado

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SÃO PAULO – Em posição delicada na campanha para a sucessão presidencial nos Estados Unidos, o candidato republicano John McCain buscou ser mais agressivo no último debate com o democrata Barack Obama, realizado na noite da última quarta-feira (16).

Pesquisas entre eleitores após o evento, promovidas pelas redes CBS e CNN, no entanto, indicam que os esforços foram pouco produtivos, tendo a maioria do eleitorado atribuído a vitória ao candidato do partido democrata.

A idéia é reforçada por muitos analistas, que entendem ter sido este o melhor desempenho de McCain em todos os três debates promovidos nesta campanha, mas insuficiente para demover a posição de liderança do rival.

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Na ofensiva

Com vantagem em várias pesquisas eleitorais, Barack Obama voltou a buscar o eleitor de classe média. Durante a última semana, um encanador que pretende comprar o negócio em que trabalha (Joe, o encanador) questionou o candidato sobre o corte dos atuais incentivos fiscais a empresas. O fato foi utilizado por John McCain para atacar a política fiscal proposta pelo democrata.

O senador por Illinois, no entanto, afirmou que cortará impostos para 95% dos norte-americanos e 98% dos pequenos negócios, ao passo em que McCain pretende perpetuar os incentivos de US$ 200 bilhões a grandes corporações.

O candidato republicano procurou colar a imagem de Obama com o aumento de impostos, enquanto este buscou ressaltar a ligação de McCain com o atual presidente, Geroge W. Bush.

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Alternativas

“Senador Obama, eu não sou o presidente Bush. Se você queria concorrer contra o presidente Bush, deveria ter concorrido quatro anos atrás”, afirmou McCain, em um dos momentos mais acalorados do debate. Obama retrucou: “No que se refere a políticas econômicas, você propõe essencialmente mais oito anos da mesma coisa”.

À diferença do último debate, em que os candidatos puderam movimentar-se e responder diretamente aos eleitores, num modelo conhecido como Town Hall, os candidatos estiveram sentados em uma mesa e travaram discussões mediadas pelo jornalista Bob Schieffer, da Rede CBS.

Questionados pelo mediador sobre possíveis desequilíbrios fiscais em relação a suas propostas, os candidatos disseram possuir alternativas. Obama afirmou que, para cada dólar gasto adicionalmente, planeja um corte de gastos correspondente. McCain, por sua vez, sinalizou com cortes de despesas com marketing e de subsídios, citando o exemplo do etanol produzido no Brasil.

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