Mauro Mendes (União Brasil) é reeleito ao governo de Mato Grosso em primeiro turno

Com 88,59% das urnas apuradas no estado até as 20h05, Mendes registrava 986.749 votos (68,51% do total)

Rodrigo Tolotti

Mauro Mendes (União Brasil), de Mato Grosso

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O atual governador Mauro Mendes (União Brasil) foi reeleito em primeiro turno na disputa pelo governo do Mato Grosso. Com 88,59% das urnas apuradas no estado, matematicamente não há mais chance de segundo turno.

Às 20h05, Mendes registrava 986.749 votos (68,51% do total). Para vencer a disputa em primeiro turno, um candidato a governador deve ter 50% dos votos válidos no estado mais um — brancos e nulos não contam.

Até o momento, Márcia Pinheiro (PV) aparece em segundo lugar, com 236.921 votos (16,45% do total). Os números estão sendo divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Mendes é engenheiro elétrico e sócio do Grupo Bipar, que engloba a Bimetal Metalúrgica, e entrou para a política em 2008, quando se candidatou sem sucesso à Prefeitura de Cuiabá, cargo que conseguiu ganhar em 2012.

Em 2010, Mendes tentou se eleger governador pela primeira vez, mas também perdeu. Na segunda tentativa, em 2018, ele conseguiu vencer a corrida pelo Palácio Paiaguás.

Entre 2013 e 2015, ele também foi presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), sigla na qual ficou até 2018, quando ingressou no Democratas, que futuramente iria se unir ao Partido Social Liberal (PSL), dando origem ao União Brasil.
Mendes tem apoiado a candidatura de Jair Bolsonaro de forma tímida. No discurso oficial antes do primeiro turno, afirmou que manterá boas relações com qualquer candidato que ganhe a presidência.

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Em sua campanha, teve apoio do Republicanos, MDB, Podemos, PSB, Pros e a federação PSDB/Cidadania, além do PL.

O candidato do União Brasil era o favorito a vencer a eleição em primeiro turno, com as pesquisas chegando a apontar 60% de intenções de voto para ele.

O que faz um governador?

A governadora ou o governador exerce o Poder Executivo no Estado e no Distrito Federal. Cabe a quem ocupa o cargo representar, dentro do país, a respectiva Unidade da Federação nas relações jurídicas, políticas e administrativas. Na chefia da administração estadual, é auxiliado pelas secretárias e secretários de Estado.

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Governadores podem propor leis e vetar ou sancionar leis aprovadas pelos deputados estaduais. Também respondem pela Segurança Pública dos Estados, da qual fazem parte as polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros. Como no Brasil os Estados (e o DF) têm autonomia, as competências e responsabilidades do cargo são estipuladas pelas respectivas Constituições estaduais (e, no caso do DF, por sua Lei Orgânica).

O mandato de um governador é de quatro anos, com possibilidade de reeleição para mais um mandato de quatro anos. Caso reeleito, o governador tem como limite o período de oito anos no poder, ou seja, ele não terá o direito de se reeleger novamente de forma consecutiva para o mesmo cargo.

Votação para o Senado no Mato Grosso

Wellington Fagundes (PL) foi reeleito ao Senado pelo estado do Mato Grosso. O mandato começa em 2023 e termina em 2030.

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Fagundes é veterinário, mas entrou na política quando era comerciante no setor de agropecuária. Em 1991, foi eleito deputado federal, cargo que exerceu por seis mandatos consecutivos até 2015, quando venceu a eleição para senador.

O político já foi filiado a seis partidos diferentes, sendo vice-líder no Congresso de diversos blocos partidários. Como senador, foi vice-líder do governo e líder do Partido da República (PR). Em 2018, foi candidato ao governo do Mato Grosso, mas acabou derrotado por Mauro Mendes.

Wellington Fagundes vai ocupar uma das 27 cadeiras do Senado Federal que estavam em disputa nas eleições de 2022. A Casa tem, ao todo, 81 assentos.

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O que faz um senador?

Senadoras e senadores são os representantes dos Estados e do Distrito Federal no Congresso Nacional. Assim como os integrantes da Câmara dos Deputados, têm a prerrogativa constitucional de fazer leis e de fiscalizar os atos do Poder Executivo.

Além disso, a Constituição Federal prevê como competência privativa do Senado: processar e julgar, nos crimes de responsabilidade, os que ocupam os cargos de presidente e vice-presidente, os ministros de Estado e os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), os membros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o advogado-geral da União.

O mandato de senador ou senadora tem duração de oito anos — e não quatro, como outros cargos eletivos, como de presidente da República ou governador. Por isso, é comum que ocupantes do cargo participem de outras disputas em anos em que não necessitem renovar o mandato.

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A garantia do cargo funciona como um incentivo no meio político para que esses parlamentares busquem novas posições ou para que trabalhem na construção de suas imagens para disputas futuras, com o aproveitamento de recursos como do fundo eleitoral e sem riscos de perda de posição.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.