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SÃO PAULO – O ministro da defesa do Japão, Shigeru Ishiba, admitiu nesta segunda-feira (22) que a Força de Defesa Marítima cometeu um erro proposital após o derramamento de óleo no oceano índico em 2003. O produto seria fornecido pelo Japão para os Estados Unidos.
O erro levou o governo japonês a fazer falsas afirmações públicas sobre a quantidade de óleo derramada. Além disso, causou problemas políticos, devido às alegações de que o óleo estaria sendo utilizado ilegalmente pelos Estados Unidos nas operações de guerra no Iraque.
Informações
O derramamento do óleo foi muito discutido e questionado pela oposição em 2003.
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Inicialmente, foi divulgado que o equivalente a 200 mil barris do produto havia sido desperdiçado, mas, em setembro deste ano, uma organização divulgou documentos americanos que comprovam que a quantidade atinge cerca de 800 mil barris.
Reações políticas
O primeiro-ministro Yasuo Fukuda afirmou que o caso é vergonhoso e que jamais poderia acontecer. Quatro anos atrás, quando ainda era chefe de gabinete, Fukuda denunciou os erros de informação.
O ministério de defesa afirmou que irá repreender e punir todas as pessoas envolvidas no caso.
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