Marina se surpreende com Datafolha e diz não acreditar com resultado após disparada

"Agora vai ser como massa de pão. Quando mais baterem nela, mais ela sobe", disse o presidente do diretório do PSB de Minas Gerais, Júlio Delgado

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – A arrancada de Marina Silva no mais recente levantamento do Datafolha, divulgado há pouco, surpreendeu até mesmo a presidenciável do PSB. Os números causaram euforia entre os membros do comitê da campanha, segundo informações da Agência Estado.

O presidente do diretório do PSB de Minas Gerais, Júlio Delgado, opinou que a ascensão de Marina nas pesquisas deve continuar. “Agora vai ser como massa de pão. Quando mais baterem nela, mais ela sobe”, explicou.

De acordo com relatos, Beto Albuquerque, candidato à vice da chapa presidencial do PSB, teria sido o responsável por informar Marina de que ela alcançou Dilma nas intenções de voto do primeiro turno e que estaria 10 pontos porcentuais acima da petista num eventual segundo turno no levantamento mais recente do Datafolha.

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Surpresa, a candidata à presidência pelo PSB achou que os números se referiam a uma pesquisa só em São Paulo e não a um levantamento nacional. “Foi uma explosão de alegria. Ela nem acreditou”, explicou Delgado, que acrescentou que Marina ainda tem espaço para crescer mais, já que sua credibilidade está em alta.

Na noite desta sexta, a nova pesquisa Datafolha mostrou que Marina Silva (PSB) ganhou 13 pontos em relação ao levantamento anterior, realizado em 18 de agosto, e agora tem 34% das intenções de voto, empatada com o mesmo percentual de Dilma Rousseff (PT). Enquanto isso, o candidato do PSDB, Aécio Neves, apresentou forte queda, indo dos 20% do dia 18 para atuais 15%.

Em um possível segundo turno, Marina Silva seria eleita presidente com 50% dos votos, contra 40% de Dilma Rousseff, uma ampla vantagem de 10 pontos percentuais. Caso a disputa seja entre Dilma e Aécio Neves, a candidata petista venceria por 48% contra 40%.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.