Marina não foi bem na entrevista do JN, mas não saiu menor do que entrou

Candidata não conseguiu ser bem sucedida em lançar ideias ou explicar concretamente como governaria o país

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Ontem foi a vez do JN entrevistar Marina Silva, candidata da Rede. Em uma entrevista bem menos agressiva por parte dos apresentadores que as anteriores, Marina começou sendo confrontada com o tema “liderança política”, já que falhou em criar um partido forte no país mesmo tendo resultado razoável em duas eleições presidenciais. Evidentemente Marina discordou afirmando que segue mantendo boas relações com os políticos que deixaram a Rede. Resposta fraca, convenhamos.

Sem resposta satisfatória para o tema “liderança política”, a entrevista avançou para “reforma da previdência”. Aí Marina lançou mão do argumento de aumento na idade mínima para aposentadoria, e disse defender a mudança dada a expectativa de vida. Qual aumento? “Temos de debater com trabalhadores, especialistas e empresários”.

“Temos que debater”, aliás, foi a resposta mais frequente da candidata sobre o tema reforma da previdência, mesmo quando lembrada que o tema já é fruto de intensa discussão na sociedade há anos.

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Marina Silva não conseguiu ser bem sucedida em lançar ideias ou explicar concretamente como governaria o país, qual seria sua relação com o Congresso Nacional e que agenda teria para a sociedade e para as reformas. Outra vez a frase “vou governar com os melhores de cada partido” apareceu como um guia de como seria um governo seu.

Marina também foi firme no apoio à Operação Lava Jato. Não teve resposta convincente sobre casos de corrupção de pessoas às quais se juntou nos últimos anos, como o falecido Eduardo Campos ou Aécio Neves, a quem apoiou no segundo turno em 2014.

Conseguiu sim defender bem sua biografia pessoal, ponto em que ela se mostrou muito combativa. Até mesmo sua atuação quando ministra do Meio Ambiente e a controversa questão das licenças ambientais para grandes obras neste período, fruto de reclamação dos empresários por suposta demora, teve defesa firme da candidata. Nada tampouco que lhe renda muitos votos, dada a complexidade do tema.

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Marina foi bem? Definitivamente, não. Mas não saiu menor do que entrou, já que as questões que não respondeu ao país não são novas, Marina Silva já não as explica desde sua primeira candidatura em 2010.

Seu desafio agora será levar algum tipo de mensagem ao país, já que não terá expressivo tempo de televisão, militância organizada, ou redes sociais ativas.

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