Marina diz que fez uma campanha bonita e evita falar em alianças no 2º turno

Marina também evitou comentar as pesquisas que apontam um empate técnico entre ela e o candidato do PSDB, Aécio Neves

Reuters

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A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, votou em uma seção eleitoral de Rio Branco, no Acre. Marina chegou à seção por volta de 8h30 (horário local) e foi recebida por familiares. Antes de votar, a candidata cumprimentou os mesários. Ela demorou pouco mais de um minuto e 30 segundos na cabine de votação.

Depois de votar, Marina concedeu entrevista coletiva à imprensa e em seguida foi para o hotel onde está hospedada e embarcou no Aeroporto Internacional de Rio Branco, acompanhada de sua equipe de campanha e embarca para São Paulo, de onde vai acompanhar a apuração, após o fechamento das urnas. “Estou confiante de que estaremos no segundo turno, se Deus quiser. Fizemos uma campanha bonita, com a participação de toda a sociedade brasileira, apresentamos um programa de governo que foi feito com a parceria de milhares de pessoas no país”, disse a candidata aos jornalistas.

Durante a entrevista, a candidata evitou falar em alianças em um eventual segundo turno. Marina também evitou comentar as pesquisas que apontam um empate técnico entre ela e o candidato do PSDB, Aécio Neves. Segundo a candidata a “pesquisa de hoje nas urnas será a pesquisa verdadeira”.

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“Vamos para o segundo turno e, desde o início, nós sempre dissemos que qualquer decisão nossa [a respeito de alianças] é sempre orientada pelo nosso programa, pelas nossas propostas. Nosso diálogo jamais será pragmático, sempre será programático”, disse.

Dos 506.724 eleitores que devem ir às urnas hoje no Acre, 232.073 votam em Rio Branco, o maior colégio eleitoral do Estado. Para esta eleição, o Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) disponibilizou 6,6 mil mesários divididos em 1.641 seções eleitorais em todo o estado, incluindo aí 12 aldeias indígenas.

Outra preocupação do órgão é com as 101 seções eleitorais situadas em locais de difícil acesso, 77 das quais vai usar satélite para transmitir o resultado das eleições para os computadores da Justiça Eleitoral. São aldeias indígenas, comunidades ribeirinhas, reservas florestais e seringais, a maioria situada no Vale do Juruá. Em 42 locais o acesso se dá apenas por helicópteros, enquanto as demais são acessíveis por barcos e caminhonetes traçadas.

Para transmitir os dados nessas localidades isoladas, o Tribunal Regional Eleitoral do Acre utiliza antenas de transmissão e notebooks, que são manuseados pelo próprio mesário.

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