Marina aponta escândalo da Petrobras como o “maior mensalão da história”

A candidata à presidência pelo PSB afirmou que os seus adversários se tornaram uma central de boatos e que espalharam uma série de inverdades sobre sua candidatura.

Marcello Ribeiro Silva

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SÃO PAULO – Com discurso contundente, a presidenciável do PSB, Marina Silva, classificou o suposto esquema de corrupção que envolve a Petrobras como o “maior mensalão da história” do País, durante o Face to Face realizado pelo Facebook Brasil nesta quarta-feira.

A ex-senadora garantiu que, se eleita, não permitirá indicações políticas para cargos na estatal. “O PMDB e outros partidos nomearam um diretor (Paulo Roberto Costa), que transformou o mensalão em mensalinho. Agora temos o maior mensalão da história do Brasil”, pontuou a pessebista.

Mais cedo, Marina já tinha desferido crítica contra Dilma Rousseff, do PT, porque a presidente considerava Costa um funcionário de confiança. A ex-ministra voltou a questionar os motivos que levaram a estatal “a ser reduzida à metade de seu valor”.

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Além disso, a presidenciável do PSB afirmou que os seus principais adversários, Dilma e Aécio Neves (PSDB), se tornaram uma central de boatos e que espalharam uma série de inverdades sobre sua candidatura. “Ultimamente, eu tenho respondido a uma série de boatos. Como meus adversários não têm programa, ele ficam inventando boatos e falando mentiras sobre nosso projeto”.

Orgulhosa, Marina acredita que a sociedade está conseguindo enxergar sua candidatura como um legítimo processo de mudança. “Espalham que se eu ganhar, vou acabar com programas, como o Bolsa Família, o ProUni e a exploração do pré-sal. Para conseguir acabar com tudo isso, não seria uma pessoa e sim o exterminador do futuro”.

A pessebista voltou a criticar o “marketing selvagem” adotado pelos adversários e reforçou que a sua maneira de combater esses ataques é por meio do discernimento.

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Indagado sobre as possíveis mudanças na lei trabalhista, Marina voltou a dizer que respeitará as conquistas dos trabalhadores.

Durante o encontro virtual com os internautas, a ex-senadora disse ainda que não vai terceirizar a sua gestão, respondendo às insinuações de que ela não teria experiência suficiente para ocupar a presidência. “Não acredito naqueles que terceirizam a gestão e se fazem de gestores”.

A candidata ao Planalto explicou que pretende fortalecer o Mercosul e que, em paralelo, espera interagir com outros blocos nacionais.

Marina voltou a falar de reforma de política e repetiu que sua candidatura já trabalha com a possibilidade de inovar o processo político. Além de discutir sobre o financiamento público das campanhas, a ex-senadora sinalizou que pretende ampliar o mandato para cinco anos e que quer acabar com a reeleição.

“Para governar o Brasil, é preciso visão estratégica e experiência. É preciso ser capaz de distribuir as responsabilidade”, avaliou. A ex-ministra disse que os ex-presidentes, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso, governaram como homens com visão estratégica e que conseguiram dar suas contribuições para o país. “O sociólogo promoveu a estabilidade econômica e o operário estabeleceu a igualdade social, enquanto Dilma entregará o país com um crescimento pífio e os juros elevados”, concluiu.

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