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SÃO PAULO – O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Marco Aurélio de Mello, negou neste domingo a suspensão da sessão da Câmara dos Deputados que decidirá no Plenário pela admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O pedido foi feito pelo deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que exigia a juntada imediata da denúncia contra o vice-presidente da República, Michel Temer, ao processo de impeachment de Dilma.
Na peça, o deputado pedia que a votação de hoje seja suspensa e que o processo volte à fase da Comissão Especial.
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Em sua decisão, o ministro afirmou que “descabe a paralisação do processo de impedimento instaurado contra a Chefe do Poder Executivo, considerada a denúncia formalizada contra o Vice-Presidente da República”. Segundo ele, “há de observar-se a autonomia das apurações e dos atos praticados pelos agentes políticos”.
“O procedimento em trâmite na Câmara dos Deputados já conta com instrução finalizada, parecer da Comissão Especial e votação do Plenário marcada para a tarde do dia de hoje 17 de abril de 2016”, destacou o ministro.
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