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SÃO PAULO – O ex-presidente e herdeiro do grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht, afirmou à força-tarefa da Operação Lava Jato que a empresa possuía uma espécie de conta em nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A conta, conforme informou o jornal Folha de S. Paulo, tinha como objetivo manter o petista influente depois que saísse da Presidência.
Ele deixou o Planalto em 2010 com grande aprovação popular, após a eleição de Dilma Rousseff, sua escolhida dentro do PT. Segundo destaca o jornal, a expectativa era de que Lula continuasse importante no cenário político, o que ocorreu.
Segundo Odebrecht e outros funcionários da empreiteira, foi criada uma “conta” financiada pela área da empresa denominado Setor de Operações Estruturadas, a responsável pelo pagamento de propinas e de caixa dois. A conta era gerenciada pelo ex-ministro Antonio Palocci. O ex-assessor de Palocci, Branislav Kontic, é apontado como um dos encarregados de transportar o dinheiro em espécie que abastecia a “conta”.
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A “conta” teria sido usada para financiar projetos como a compra de um terreno em São Paulo que deveria abrigar a sede do Instituto Lula. Além disso, segundo relatos obtidos pela reportagem, a criação de um espaço para que Lula despachasse e que também servisse para divulgar seus oito anos na Presidência da República era avaliada como vital para a consolidação do projeto de poder.
O Instituto Lula afirmou que não comenta “delações para obtenção de benefícios judiciais, quanto mais especulações sobre supostas delações”.
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