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SÃO PAULO – Em meio à repercussão da taxação de 2% do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre o capital estrangeiro em aplicações em renda fixa e ações, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a defender a medida nesta quarta-feira (22), afirmando que ela restringirá apenas a atuação de investidores de curto prazo.
Paralelamente, Mantega declarou que a iniciativa não irá afetar a busca das empresas por recursos no mercado, ou o ritmo de aberturas de capital na BM&F Bovespa. A taxação anunciada na última segunda-feira levou a bolsa a forte desvalorização no pregão da terça-feira, com recuo de 2,88% do Ibovespa.
Na véspera, o ministro afirmou que o objetivo com a retomada do IOF é proteger a economia nacional de uma valorização forte do real, que poderia prejudicar a indústria, e evitar a criação de uma “bolha” na bolsa brasileira.
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Medidas adicionais
Tudo parece depender de como o mercado reagirá às mudanças. Nas declarações desta quarta-feira, Mantega deixou aberta a possibilidade de que o Governo adote medidas adicionais para conter a apreciação cambial.
“Nada impede que a gente possa pensar em medidas complementares e adicionais. Eu não podia dialogar com os setores pois estaria dando uma informação privilegiada ao mercado. Ninguém discute medidas cambiais abertamente. Mas agora que a medida já está implementada, estarei aberto ao diálogo”, concluiu o ministro.
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