Mantega reconhece situação fiscal difícil e fala em “correções de rota”

Porém, o ministro voltou a culpar a seca no início do ano, o calendário com menos dias úteis e a crise internacional pelo fraco desempenho da economia que entrou em recessão técnica no primeiro semestre

Reuters

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(Reuters) – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reconheceu nesta quarta-feira, em entrevista à GloboNews, que as contas públicas estão enfrentando uma “situação mais difícil” neste ano e disse o país terá que fazer “correções de rota”.

O governo brasileiro tem como meta fiscal para este ano um superávit primário de 99 bilhões de reais, o equivalente a 1,9 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). Mas no acumulado do ano até julho, o superávit primário, que é a economia feita para pagamento de juros, soma apenas 24,7 bilhões de reais.

“Neste ano temos uma situação mais difícil, mas faremos um (superávit) primário, estaremos sempre no positivo, estaremos sempre com alguma poupança, e nós temos que fazer correções de rota”, disse o ministro à Globonews, sem dar detalhes sobre eventuais mudanças na política fiscal.

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Mantega voltou a culpar a seca no início do ano, o calendário com menos dias úteis e a crise internacional pelo fraco desempenho da economia que entrou em recessão técnica no primeiro semestre. O ministro, contudo, mostrou confiança em relação à recuperação econômica neste segundo semestre.

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