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SÃO PAULO – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, manifestou sua preocupação, nesta quarta-feira (21), com a demora na aprovação da prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011.
Apesar de contar com o apoio da base aliada do governo no Congresso Nacional, o ministro pediu que os membros da oposição se sensibilizem com o risco do governo perder R$ 40 bilhões na arrecadação do próximo ano.
“Isso é um sinal muito ruim para o mercado [financeiro] no exterior. Hoje, o Brasil goza de um conceito elevadíssimo lá fora e poderia arranhar o nosso conceito porque teríamos de explicar como cobrir essa frustração de arrecadação”, explicou Mantega.
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Suposto acordo negado
Os representantes do PMDB e do PT negaram o suposto acordo que salvaria o mandato do presidente do Senado, Renan Calheiros, em troca da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição que prorroga o imposto do cheque até 2011.
Outro na defesa do imposto
A defesa pela continuação do imposto também vem do secretário da Receita Federal do Brasil, Jorge Rachid. “Não podemos fazer essa vinculação, porque o orçamento é uma peça. Os tributos da CPMF estão direcionados, não estão sendo desperdiçados. Estão indo para a saúde”, afirmou.
Na terça-feira (20), a Receita Federal do Brasil anunciou que a arrecadação de tributos e contribuições no mês de outubro ficou em R$ 54,779 bilhões, atingindo o valor de R$ 484,747 bilhões.
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“O que diz respeito às pessoas físicas, 6% contribuem com 56% da arrecadação [da CPMF]. Vamos ver quem está reclamando nessa história? Não é a grande população que está sendo prejudicada”, finalizou o secretário.
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