Mantega: governo trabalha para ter superávit e deve apontar ajustes nas contas em 2014

Ele informou que nesta quarta-feira, 19, à tarde, a Junta Orçamentária irá discutir o relatório de avaliação de receitas e despesas que será divulgado na sexta-feira, o último dia para envio ao Congresso

Estadão Conteúdo

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Apesar da aprovação nesta terça-feira, 18, pelo Congresso da mudança no texto da Lei de Diretrizes Orçamentária de 2014, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo continua trabalhando para ter um superávit primário esse ano. Ele informou que nesta quarta-feira, 19, à tarde, a Junta Orçamentária irá discutir o relatório de avaliação de receitas e despesas que será divulgado na sexta-feira, o último dia para envio ao Congresso. Nesse documento, o governo deve apontar os ajustes nas contas públicas desse ano.

“Estamos trabalhando para ter superávit esse ano. A mudança na LDO significa que podemos fazer um abatimento maior das desonerações que fizemos para resultado primário”, disse.

Para 2015, o ministro disse que é possível ter um superávit primário de 2% do PIB, mas destacou que o governo está fazendo as contas. “Vamos avaliar melhor, inclusive, a partir desse comportamento da economia. O que melhora o primário é o crescimento maior da economia e, nesse segundo semestre, está havendo crescimento maior da economia”, afirmou. Mantega disse que a retomada da atividade econômica ajudará o ano que vem. “Podemos entrar 2015 com a economia se recuperando, com taxa de crescimento maior e isso vai ajudar a ter um superávit primário em torno de 2% do PIB”, disse.

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Sobre as declarações feitas ontem pelo diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, de que o Copom não será complacente e, se for adequado, irá recalibrar a política monetária, Mantega disse que “vai depender da política fiscal e da inflação”. “Com a inflação de hoje mais moderada significa que não é necessário nenhuma medida adicional, mas é apenas minha opinião. O Copom tem autonomia, mas a inflação está mais baixa”, argumentou. Ao ser questionado se estava afirmando que não seriam necessários novas altas de juros, o ministro disse que os juros sempre vão precisar subir e descer. “Isso é uma permanente na política monetária. Ela tem que ser flexível”, destacou.

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