Publicidade
SÃO PAULO – Em seu primeiro discurso após a confirmação dos principais nomes da equipe econômica do governo Dilma Rousseff, Guido Mantega, que ficará no cargo de ministro da Fazenda, frisou a necessidade da redução dos gastos do governo e da consolidação fiscal.
“É preciso um esforço comum de retenção de gastos por parte do Legislativo, Executivo e Judiciário para manter a saúde fiscal do Brasil”, disse o ministro, afirmando que, passada a crise, momento em que os gastos governamentais foram elevados para fomentar o crescimento econômico, agora é preciso reduzir os gastos.
Mantega deixou claro que a equalização das contas do governo será a principal preocupação da equipe econômica do governo no próximo ano.
Continua depois da publicidade
Riscos
Contudo, esta diretriz é ameaçada pelos projetos correndo no Congresso nacional, prevendo elevação de gastos, ressalta o ministro. Uma elevação do salário mínimo acima de R$ 40,00 e a aprovação de outros reajustes que estão em pauta nas duas casas legislativas podem prejudicar estas metas.