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SÃO PAULO – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou a notícia de que Nelson Barbosa, secretário de acompanhamento Econômico do Ministério, deve passar a integrar o conselho da Vale (VALE3, VALE5) – mas não deve ficar com a principal posição. As informações são da agência de notícias Dow Jones.
De acordo com Mantega, o atual presidente do conselho, Ricardo Flores, seguirá no cargo. A revista Veja havia publicado que Flores, que é presidente da Previ, seria substituído por Barbosa como chairman do conselho.
O ministro afirmou que, como controla o BNDES, grande acionista da mineradora, o ministério da Fazenda tem o direito de ser representado no conselho da companhia – a Fazenda também tem um representante no conselho financeiro da Vale.
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“Nossos funcionários são experientes e podem garantir uma supervisão correta”, afirmou Mantega, que está em Washington, nos EUA, participando de reuniões do Banco Mundial e FMI (Fundo Monetário Internacional).
Decisão no dia 19
Na véspera, a Bradespar (BRAP4) – outro acionista parte do bloco controlador, ao lado da Previ, BNDESpar e Mitsui – disse desconhecer a troca no comando do conselho. “É razoável que a Previ, com sua grande participação na empresa, possa indicar o presidente do Conselho”, pontuou Renato da Cruz Gomes, diretor de Relações com Investidores da Bradespar. “Mas eu não sei [sobre essa informação]. Li no jornal também”, disse.
Segundo ele, a Bradespar já enviou suas indicações para o conselho – a decisão deve sair no próximo dia 19, quando os acionistas se reúnem em assembleia geral. O encontro está marcado para às 11h.
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Procurada pela InfoMoney, a assessoria da Vale afirmou que, exatamente pelo fato de que a AGE ainda não foi realizada – e, portanto, os membros do conselho ainda não estão eleitos -, não há como comentar as declarações de Mantega ou a presença de Barbosa ou Flores no conselho da mineradora. Já a Previ afirmou que não vai se manifestar sobre a declaração.
Interferência é minimizada
Tanto o executivo da holding quanto Mantega voltaram a minimizar a questão da interferência política na Vale, ponto que ganhou atenção com o processo de substituição de Roger Agnelli como CEO da empresa.
“A Vale é uma empresa privada que possui uma estratégia definida pelo grupo de acionistas. Tenho certeza que ela continuará tendo muito sucesso, como teve até agora.”
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