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SÃO PAULO – O ministro da fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta terça-feira (3) que não houve interferência do Governo na saída de Roger Agnelli da presidência da Vale (VALE3,VALE5).
Entretanto, Mantega reconheceu que acompanhou o processo de perto apenas porque o Governo detém participação na empresa através da Previ e do BNDES, mas reconhece que a empresa desagradou o Planalto nos últimos anos, especialmente o ex-presidente Lula.
Siderurgia e demissões
A rusga teve origem no não cumprimento por parte da Vale dos investimentos previstos em siderurgia e na demissão de 1.200 funcionários em meio à crise de 2008, que segundo Mantega fora totalmente injustificável em razão da pouca expressividade da folha de pagamento da empresa em relação a seus lucros.
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O ministro justificou que – apesar de tudo – o Governo evitou retaliar naquele momento, através do aumento de impostos, e apenas utilizou os discursos do então presidente Lula para manifestar seu descontentamento, evitando trazer a discussão para o âmbito político.
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