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SÃO PAULO – Integrante da comissão do impeachment e deputado pelo PP, Paulo Maluf criticou o governo nesta terça-feira (5) e fez acusações em relação à oferta de cargos para “comprar” o apoio de deputados da sigla em troca da salvação do mandato de Dilma Rousseff. Ele afirmou ao jornal Folha de S. Paulo que pretendia votar contra a cassação da presidente, mas que agora se sente “liberado” para mudar de ideia.
“O governo está se metendo num processo de compra e venda que é detestável”, disse Maluf. “Querem construir maioria no Legislativo dividindo o Executivo. Não é assim”, afirmou. “Se os deputados do partido se elegeram com a Dilma, eles tinham a obrigação moral de estar com ela agora”, afirmou.
Mais cedo, o deputado Paulinho da Força também fez sérias acusações sobre “compra de votos” contra o impeachment. Ele criticou a ocupação de cargos do Executivo e acusou o governo de oferecer pagamento a parlamentares que se declararam favoráveis ao impedimento de Dilma para que não compareçam na sessão de votação.
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“Os parlamentares que estão no troca-troca têm que saber que o governo oferece mas não cumpre. Pagar R$ 400 mil para um deputado ficar em casa e não vir votar? Ontem eles ofereceram R$ 2 milhões”, afirmou. O parlamentar garante que tem os nomes de quem recebeu a oferta, mas assessores de Paulinho afirmaram que estes nomes só serão revelados quando avaliarem a “melhor forma de denunciar esta extorsão”.
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