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SÃO PAULO – Para 67% dos brasileiros, a inflação irá aumentar nos próximos seis meses, segundo a pesquisa CNI-Ibope, divulgada nesta segunda-feira (15). O índice é 12 pontos percentuais maior ao verificado em setembro, 55%.
Já o percentual dos que acreditam que irá manter os níveis atuais caiu de 27% para 19%, enquanto entre as pessoas que acreditam em queda houve redução de 11% para 9%.
Emprego
No quesito emprego, pode ser observado mesmo movimento, só que de forma mais acentuada. Entre os que acreditam que o desemprego vai aumentar muito, nos próximos seis meses, o índice atingiu 17%, contra 10% verificados no nono mês do ano. Já entre os que crêem que o desemprego vai aumentar, o percentual passou de 30% para 46%.
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Se agrupados os resultados, o contingente de pessoas que esperam maior desemprego nos próximos seis meses passou de 40% para 63%, entre setembro e dezembro. O resultado, segundo a pesquisa CNI-Ibope, já deve refletir o impacto das notícias das primeiras demissões realizadas no país, em razão da mudança no cenário econômico.
Renda
Se, por um lado, as pessoas continuam pessimistas em relação à inflação e ao desemprego, as expectativas para a renda mostram um certo otimismo dos brasileiros.
Segundo a pesquisa, 38% acreditam que a renda pessoal irá aumentar ou aumentar muito, 41% pensam que não haverá mudanças e apenas 13% acreditam que irá diminuir ou diminuir muito.
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Em setembro deste ano, 9% esperavam por uma queda e 40% acreditavam que a renda pessoal iria aumentar.
2008 e 2009
No geral, a avaliação dos brasileiros para 2008 se encerra de forma favorável. Para 83%, o ano está sendo muito bom ou bom, contra 75% que tinham essa opinião em setembro. No nono mês do ano, 15% das pessoas afirmaram que o ano estava sendo ruim ou muito ruim, contra 17% em dezembro.
No que diz respeito ao próximo ano, 87% dos brasileiros esperam que 2009 seja bom ou muito bom, contra 7% que prevêem um ano ruim ou muito ruim e 6% que não souberam responder.
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Segundo o Ibope, o clima de otimismo revelado pela pesquisa é comum nos meses de dezembro, por conta da chegada do ano novo.