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Apoio à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cresceu entre os brasileiros, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (17).
Ainda que a maioria (58%) avalie que Lula não deve concorrer novamente, o número representa queda de oito pontos percentuais em relação ao levantamento anterior, realizado em maio.
Ao mesmo tempo, subiu de 32% para 38% a fatia dos que defendem uma nova candidatura do petista — um avanço de seis pontos percentuais.
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por sua vez, enfrenta resistência ainda maior: 62% dos entrevistados avaliam que ele não deveria disputar a eleição de 2026. Apenas 28% defendem que ele mantenha a candidatura, enquanto 10% não souberam ou não quiseram responder.
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Bolsonaro está inelegível até 2030 por decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas ainda pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Na comparação com a pesquisa anterior, a rejeição a Bolsonaro oscilou negativamente três pontos. Já o apoio à sua candidatura cresceu dois pontos — movimento dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
A pesquisa ouviu 2.004 pessoas presencialmente entre os dias 10 e 14 de julho. O nível de confiança é de 95%.
Contexto recente favorece Lula
Apesar de ainda enfrentar alta rejeição, Lula apresenta sinais de recuperação na opinião pública. Desde o início do segundo semestre, o presidente tem se beneficiado de uma mudança no cenário externo: o tarifaço de 50% imposto por Donald Trump, presidente dos EUA, sobre produtos brasileiros teve efeito político no Brasil.
A medida foi usada por Lula para reforçar seu discurso contra o protecionismo norte-americano, tema com apelo popular. O movimento já havia sido observado na pesquisa AtlasIntel da semana passada, quando a desaprovação ao governo Lula recuou 6 pontos após o anúncio das tarifas