Maioria dos paulistanos não possui plano de saúde privado, diz Ibope

Dos 1.512 entrevistados, 32% possuem algum plano privado enquanto 66% contam apenas com o sistema público de saúde

Viviam Klanfer Nunes

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SÃO PAULO – A maioria dos paulistanos não possui plano de saúde privado, aponta pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência. De 1.512 entrevistados, 66% afirmaram não possuir nenhum tipo de plano.

Por outro lado, 32% possuem um plano de saúde e, desse grupo, 54% têm um plano particular, enquanto que 42% afirmaram ter um plano empresarial. Ainda, a maioria dos que possuem um plano privado está no plano na condição de dependente (72%). Apenas 26% se colocam como titular.

Espera por exames, consultas e cirurgias
De acordo com o levantamento, que ocorreu entre os dias 25 de novembro e 12 de dezembro do ano passado, quem tinha um plano de saúde privado passou pela consulta médica cerca de 15 dias após tê-la marcado, em média. Um exame demorou 17 dias para acontecer, contando a partir da data em que foi agendado.

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Na saúde pública a população esperou, em média, 52 dias para passar por uma consulta médica e 65 dias para realizar um exame. Em relação aos procedimentos mais complexos, como internações e intervenções cirúrgicas, na saúde pública houve uma espera média de 146 dias em 2011, enquanto quem tinha plano de saúde privado esperou 39 dias.

Novas regras no atendimento
Entrou em vigor, no dia 19 de dezembro do ano passado a Resolução Normativa de número 259 da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), que determina prazos para o atendimento em planos de saúde.

A medida garante aos consumidores a marcação de consultas, exames e cirurgias nos prazos máximos de três a 21 dias, dependendo do procedimento. As empresas que não cumprirem o determinado sofrerão penalidades e poderão, em casos de descumprimentos constantes, passar por medidas administrativas, tais como a suspensão da comercialização de parte ou de todos os seus produtos e a decretação do regime de direção técnica, inclusive com a possibilidade de afastamento dos dirigentes da empresa.

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Segundo a ANS, o prazo para que o usuário seja atendido começa a contar a partir da data de marcação da consulta ou procedimento. Nos casos de problemas, o consumidor deverá solicitar o número de protocolo deste atendimento feito pela operadora como comprovante da solicitação feita.

Se a empresa não oferecer solução, o usuário deverá ter em mãos o número do protocolo e fazer denúncia à ANS, por meio de um dos canais de relacionamento.

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