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SÃO PAULO – Em tom mais brando que o esperado após declarações de que iria “com tudo” para cima do líder argentino Mauricio Macri — ausente no encontro por conta de uma fratura na costela — na cúpula da Celac (Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, roubou as atenções durante o esvaziado encontro, que contou com a presença de 14 dos 33 chefes de Estado que formam o governo, e não trouxe consenso para a criação de metas conjuntas. Na última quarta-feira (27) o líder do país bolivariano sugeriu um plano anticrise para estimular a cooperação regional.
“Vivemos uma situação de emergência”, afirmou Maduro, conforme noticiou o jornal O Estado de S. Paulo. “A bonança do preço do petróleo, que serviu para grande investimento social, também reafirmou a dependência do modelo rentista petroleiro. Em tempos de crise, as famílias se ajudam. É hora de um plano de solidariedade”.
O presidente venezuelano não escondeu os problemas vividos pelo seu país e disse que a situação é difícil, em referência à hiperinflação, o desabastecimento e a perda em arrecadação com a crise. Ele faz um apelo por maior proximidade entre “os países irmãos da América Latina”.
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Em meio ao aumento do acirramento com a Argentina, Maduro recuou na presença da vice-presidente hermana Gabriella Michetti. Ao contrário das esperadas respostas às críticas do país vizinho, o líder bolivariano propôs solidariedade na batalha para recuperar as Ilhas Malvinas, hoje posse britânica.
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