Lula volta a criticar precarização do trabalho e enaltece Biden em greve nos EUA

Presidente disse que ficou muito feliz em ver que o homólogo se somou ao movimento dos trabalhadores do setor automobilístico no Estado de Michigan

Estadão Conteúdo

Brasília (DF) 20/03/2023 Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante solenidade que anunciou a retomada do programa Mais Médicos para o Brasil.

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a falar sobre uma precarização do mundo do trabalho e enalteceu a postura do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de ter se juntado a trabalhadores grevistas da indústria automobilística. Lula pediu ao presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Moisés Selerges, que o leve a uma fábrica para falar com os trabalhadores.

“Acho que você [Moisés] precisa me convidar para ir na porta de uma fábrica com megafone para falar com os trabalhadores brasileiros”, disse o presidente da República, em cerimônia de lançamento do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções, voltado a Estados e municípios.

Dentre as autoridades presentes estiveram os ministros Camilo Santana (Educação), Rui Costa (Casa Civil), André Fufuca (Esporte), Flávio Dino (Justiça), Nísia Trindade (Saúde) e Jader Filho (Cidades).

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Lula disse que na terça-feira ficou muito feliz em ver que o presidente dos Estados Unidos se somou aos trabalhadores em greve do setor automobilístico no Estado de Michigan para apoiar as demandas.

Na fala, o brasileiro lembrou que, na semana passada, em Nova York, ele e Biden lançaram parceria por trabalho decente. “É uma coisa inusitada a gente perceber que a preocupação de um presidente dos Estados Unidos é a mesma que a de um presidente brasileiro com relação ao mundo do trabalho”, disse. “Quero fazer campanha mundial por trabalho decente sem esquecer que fui eleito para cuidar do Brasil.”

Lula citou um processo de precarização no trabalho e disse que busca voltar a dignificá-lo. “Não estamos exigindo que ele tenha carteira profissional assinada se não quiser”, comentou. “O que temos é preocupação de garantir a ele um sistema de seguridade social que, quando ele tiver uma situação difícil, tenha o Estado para dar suporte de sobrevivência mínima.”

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